Publicado em 02/09/2020 às 09:23, Atualizado em 02/09/2020 às 13:26

Auxílio Emergencial: Governo anuncia benefício de R$ 300 por mais 4 meses

Auxílio Emergencial será prorrogado por quatro meses e com valor menor

Portal Contábeis ,
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Divulgação

Nesta terça-feira (1°), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Auxílio Emergencial será prorrogado por mais quatro meses, sendo pago até dezembro, no valor de R$ 300.

A prorrogação do benefício foi anunciada após reunião do presidente com ministros e líderes do Congresso no Palácio da Alvorada. O Auxílio Emergencial foi criado para atender trabalhadores informais que perderam suas fontes de devido a pandemia de Covid-19.

"Agora resolvemos prorrogá-lo por medida provisória até o final do ano. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do Bolsa Família. R$ 300 reais", disse o presidente.

"O valor, como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga, no caso o Brasil. Podemos dizer que não é um valor suficiente muitas vezes para todas as necessidades. Mas basicamente atende", completou o presidente.

Essa é a segunda vez que o governo federal faz a prorrogação do Auxílio Emergencial, inicialmente previsto para pagar três parcelas de R$ 600. A primeira prorrogação foi anunciando mais duas parcelas de R$ 600. Agora, após discussão com alas políticas e econômicas, a prorrogação será em valor menor.

Reforma administrativa

Além da extensão do auxílio, Bolsonaro também informou que a reforma administrativa vai ser enviada ao Congresso na quinta-feira (3).

"Encaminhar na quinta feira a reforma administrativa. Que fique bem claro, não atingirá nenhum dos atuais servidores. Ela se aplicará apenas aos futuros servidores concursados", afirmou Bolsonaro.

A reforma administrativa vem sendo discutida desde o início do ano e é uma das principais medidas da equipe econômica para 2020. Com a pandemia, a discussão perdeu força e, no meio político, houve dúvidas se o texto realmente seria analisado ainda neste ano.

A ideia da reforma é alterar regras do funcionamento do sistema público. A equipe econômica argumenta que a medida vai cortar gastos e aumentar a eficiência do governo.